Atuo nas seguintes áreas:
1. Iniciativa Privada
1.1. Planejamento Estratégico;
1.2. Plano de Marketing e de Comunicação;
1.3. Treinamentos, Workshops e Seminários;
1.4. Estudo de Viabilidade de negócios;
1.5. Reestruturação de empreendimentos.
2. Para a Administração Pública:
2.1. Desenvolvimento do Plano Municipal de Turismo;
2.2. Planejamento e estruturação do COMTUR;
2.3. Inventário Turístico;
2.4. Planejamento, organização e estruturação do setor de Turismo.
3. Realizamos também:
3.1. Diagnósticos regionais ou municipais de Turismo;
3.2. Desenvolvimento de Roteiros Turísticos;
3.3. E diversos outros serviços para o desenvolvimento turístico da cidade e ou região.
Conforme o relatório da Sobrevivência das empresas no Brasil, feito pelo SEBRAE em 2016, podemos observar.
Sobrevivência das Empresas no Brasil. Sebrae, 2016.
A importância e a necessidade da fase de planejamento para o desenvolvimento de qualquer empreendimento. Enquanto que a falta de capacitação e com isto, a consequente má gestão dos negócios, levam os empresários comumente a criar problemas e armadilhas que serão fatais, no mundo dos negócios.
O Planejamento deverá nortear as ações e definir valores referenciais para a empresa. Irá delimitar o campo de ação, projetar o tempo das fases de desenvolvimento, os objetivos com suas prioridades e outros elementos básicos para uma progressão no campo mercadológico.
A capacitação é o componente técnico para a conquista dos objetivos, fornecendo ferramentas para uso contínuo, com o objetivo de maximizar resultados e minimizar custos e despesas, tornando a gestão do empreendimento mais eficiente e eficaz.
Quando falamos do negócio de Turismo no Brasil, ainda temos diversos desafios a vencer, pois sua estruturação, profissionalização e exploração ainda são muito carentes de gestão profissional. Segundo dados do Ministério do Turismo, dos 41,3 mil prestadores de serviços registrados no Cadastro Nacional dos Prestadores de Serviços Turísticos (CADASTUR), 95% são classificados como micro e pequenas ou microempreendedores individuais.
Lembro que as micro e pequenas empresas são responsáveis, no Brasil, por:
- 27% do PIB;
- 52% dos empregos com carteira assinada;
- 40% dos salários pagos;
- Cerca de 8,9 milhões de micro e pequenas empresas.
Se analisarmos o Turismo quanto à Administração Pública, temos um cenário mais preocupante ainda pois, sofremos da falta de continuidade dos processos e consequentemente, o reinício constante, pessoas gerenciando a pasta normalmente, sem formação ou experiência, isto sem falar nas questões de ordem política que comumente atrapalham. Questões como Plano Municipal de Turismo, Fundo Municipal de Turismo, Inventário Turístico e o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), são lamentavelmente, relegados a planos menores, sendo que são ações pilares para o desenvolvimento do Turismo municipal.
Cabe ainda ressaltar que o Ministério do Turismo, está tentando mudar este cenário com ações como o fortalecimento das Instâncias de Governança, a exigência dos Planos Municipais e COMTUR, para ter acesso a financiamentos e evidenciando a importância do CADASTUR.
Observo que a Administração Pública tem o papel de fomentador do Turismo, com políticas, criação de leis, incentivos e financiamentos para o setor. Quem executa o Turismo é a iniciativa privada que tem que assumir cada vez mais o seu lugar na estrutura formal e gestora do nicho, além de contribuir de forma mais eficaz na estrutura da Administração Pública para o setor com: participação no COMTUR; interagindo no Plano Municipal do Turismo, cadastrando-se no CADASTUR, inserindo-se nas Instâncias de Governança e auxiliando no Inventário Turístico da sua cidade.
Lembrem-se que o Turismo transita em todos os setores da economia, então, a união e organização o tornará mais forte e certamente, com mais rendimentos a todos.